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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cineclube Colorado apresenta: Lixo Extraordinário, de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley.

http://www.youtube.com/watch?v=_pyR9qCd2F8
Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.

Link para Download: RS Filmes brasileiros
SERVIÇO
"LIXO EXTRAORDINÁRIO"
DIA 28 DE ABRIL DE 2011
HORA 20HS
LOCAL BAR DO PANTERA - CAMPO GRANDE, CARIACICA - ES
ENTRADA FRANCA !


"O momento quando uma coisa se transforma em outra é o momento mais bonito.A combinação dos sons se transoforma em música.E isso se aplica a tudo." Vik Muniz

  • Mais sobre Lixo Extraordinário

O documentário Lixo extraordinário relata a trajetória do lixo dispensado no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina localizado na periferia de Duque de Caxias (RJ), até ser transformado em arte pelas mãos do artista plástico Vik Muniz e seguir para prestigiadas casas de leilões internacionais.

Segundo o dicionário “lixo” significa qualquer material considerado inútil, supérfluo, e/ou sem valor, gerado pela atividade humana. Antes de chegar ao Jardim Gramacho, Vik Muniz e os diretores do documentário não esperavam encontrar nada muito diferente disso, mas se surpreenderam ao conhecer pessoas cativantes, cheias de dignidade, como Tião, jovem presidente da ACAMJG (Associação de Catadores do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho), ou Zumbi, catador que resgata os livros do lixão e acabou montando uma biblioteca com os exemplares.
 Vik Muniz nasceu em uma família de classe operária em 1961, no estado de São Paulo,
Brasil. Quando jovem, foi baleado na perna enquanto tentava separar uma briga e, por isso, recebeu uma indenização por suas lesões. Com o dinheiro, financiou uma viagem a Nova York, onde viveu e trabalhou durante décadas. Vik começou a carreira de artista plástico como escultor, mas, ao se interessar pelas reproduções fotográficas de seu trabalho, acabou voltando sua atenção exclusivamente para fotografia. Ele incorpora uma multiplicidade de materiais improváveis a este processo fotográfico. Frequentemente Vik utiliza diamantes, açúcar, cordas, calda de chocolate e lixo em seus trabalhos, parodiando imagens clássicas do Fotojornalismo e da História da Arte. Sua obra foi recebida com aclamação do público e da crítica e tem sido exibida em todo o mundo. Sua exposição individual no MAM (Museu de Arte Moderna), no Rio de Janeiro, foi a segunda em número de visitantes – ficando atrás somente da exposição de Picasso. Foi no MAM que Vik expôs pela primeira vez a série "Pictures of Garbage” no Brasil.
O projeto "Pictures of Garbage" foi feito na garimpagem do lixo. Porém, ele não está simplesmente interessado em encontrar e salvar os tesouros secretos dentro de montes de lixo (mp3, fruteiras, jóias), mas sim no uso do lixo como uma forma de arte. "A coisa bonita sobre o lixo é que ele é negativo, é algo que você não usa mais, é o que você não quer ver", diz Muniz. "Então, se você é um artista visual, o lixo se torna um material muito interessante para se trabalhar, porque ele é o mais não visual dos materiais. Você está trabalhando com algo que você normalmente tenta esconder".
Em Jardim Gramacho, Vik foi recebido por uma comunidade de catadores, pessoas que garimpam o lixo para ganhar a vida. Estima-se que entre 3 e 5 mil catadores trabalhe separando material reciclável em Gramacho e que 15 mil pessoas obtenham seus rendimentos de atividades relacionadas a ele. Alguns catadores com quem Muniz se reuniu vêm de famílias que estão há três gerações no lixo e vivem à margem da sociedade. "Eu esperava ver pessoas destruídas, mas eles eram sobreviventes", diz Vik que rapidamente começou a trabalhar com os catadores, que ajudaram a fazer seus próprios retratos.

OS CATADORES
TIÃO (SEBASTIÃO CARLOS DOS SANTOS)
Tião é o carismático jovem presidente da ACAMJG (Associação de Catadores do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho), uma cooperativa que tem por objetivo melhorar a qualidade de vida dos catadores. Inspirado pelos textos políticos de livros que encontrou no lixo (“O Príncipe”, de Maquiavel; “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu) Tião teve que convencer os colegas de trabalho de que a organização poderia fazer a diferença. Ele é catador desde os 11 anos de idade.

 
SUELEM (SUELEM PEREIRA DIAS)
Suelem trabalha no lixão desde seus sete anos. Aos 18, já era mãe de três filhos. Ela acha o trabalho em Gramacho mais honesto do que virar prostituta ou se envolver com o tráfico. Suelem adoraria trabalhar em uma creche ou mesmo poder ficar em casa com seus próprios filhos.

ISIS (ISIS RODRIGUES GARROS)
Isis adora moda e odeia catar lixo. Quando desmorona, ela revela o drama que a levou ao lixão.
MAGNA (MAGNA DE FRANÇA SANTOS)
As dificuldades de Magna começaram quando o marido perdeu o emprego. Apesar de ainda ver muita gente torcendo o nariz por causa do cheiro que exala, ela se orgulha de que, pelo menos, não está fazendo nada errado.

J A R D I M G R A M A C H O
Localizado na extremidade norte da Baía de Guanabara, em frente à estátua do Cristo Redentor, o aterro metropolitano de Jardim Gramacho recebe toneladas diárias de lixo produzidas pelo Rio de Janeiro e áreas adjacentes.
Fundado em 1970, como uma instalação de resíduos sanitários, o aterro transformou-se em moradia para uma comunidade anárquica de catadores durante as crises econômicas dos anos 70 e 80. Esses catadores viviam e trabalhavam no lixo, com a coleta e venda de sucata e materiais recicláveis. Ao redor do aterro, formou-se a favela do Jardim Gramacho, que tem uma economia totalmente dependente do comércio de materiais recicláveis.
Os trabalhadores removem diariamente toneladas de materiais recicláveis. Assim eles prolongam a vida do aterro, eliminando materiais que teriam sido enterrados e contribuem para o lixão ter uma das taxas de reciclagem mais elevadas do mundo.
O aterro sanitário do Jardim Gramacho está previsto para fechar em 2012 e grupos como a ACAMJG (Associação de Catadores do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho) estão lutando para aumentar o apoio e fornecer capacitação para os catadores.

F I C H A T É C N I C A
Direção: Lucy Walker,
Codireção: João Jardim, Karen Harley
Produção: Angus Aynsley, Hank Levine
Coprodução: Peter Martin
Produção Executiva: Fernando Meirelles, Miel de Botton Aynsley, Andrea Barata Ribeiro,
Jackie de Botton
Música: Moby
Edição: Pedro Kos
Direção de Fotografia: Dudu Miranda
Codireção de Fotografia: Heloisa Passos, Aaron Phillips
Mixagem de Som: Aloysio Compasso, José Lozeiro
Duração: 99 minutos
Formato: RAIN
Som: Dolby Digital 5.1
Janela: 1:85
Ano de produção: 2009
Classificação Etária: Livre
Orçamento: US$ 1,5 milhões
Patrocínio: BB Seguro Auto, Ourocap, Eletrobrás
Viabilizado pela Lei do Incentivo ao Audiovisual (Art. 1º A)






Occa

O dia era sábado 16 de abril de 2011, o local era Vitória – ES e os presentes eram os cineclubistas capixabas, o encontro começou por volta das 10h30minh e estendeu-se por todo o dia.
Estavam reunidos lá para discutirem os rumos do movimento cineclubista no Espírito Santo, e finalizar as ações iniciadas em 2010 no Encontro de Cineclubes do ES e na 28ª Jornada Nacional de Cineclubes.  O encontro aconteceu num clima amigável e descontraído, foi decido assuntos pendentes que dizem respeito à criação de uma instituição representativa do cineclubismo em nosso Estado e a definição de metas para fortalecer o movimento, também estava pendente a decisão do nome da instituição.
Em pauta estavam os assuntos de ações para os eixos: Comunicação, Projetos, Acervo, Relações Institucionais e Finanças. Cada Coordenadoria apresentou propostas de trabalho, como desenvolvê-las e quem seria responsável por tal demanda. Depois de concluída essa etapa, foi a vez de escolher qual seria o nome da tal instituição representativa dos cineclubes capixabas, foram apresentadas muitas idéias, nomes diferentes, siglas que não combinavam, a defesa do nome proposto e o debate aconteceu cheio de energia. Ao final de tanta retórica chegou-se a um consenso e a criatividade falou mais alto, surgiu, então, a Occa – Organização dos Cineclubes Capixabas, com a finalidade de ser a representante dos cineclubes de todas as regiões do Estado do Espírito Santo, temos agora uma entidade de nome e pessoas dispostas a carregar a bandeira do Movimento Cineclubistas. 

Vida longa a Organização dos Cineclubes CApixabas!








occa – capixaba quer cinema!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Na última exibição ...

Mais uma grande exibição de um filme Capixaba no Cineclube Colorado

 As meninas do blog Vigi Santíssima fizeram um registro da exibição do Cineclube Colorado, que aconteceu na última quinta 14/04.

O objetivo do blog é divulgar os eventos do circuito cultural alternativo e a variedade de estilos dos ambientes que frequentam, divulgaram também uma agenda cultural de eventos interessantes.
Vale a pena confrir: Vigi Santíssima

A próxima exibição do Cine Colorado será dia 28/04, quinta, 20h. Exibiremos um filme que foi indicado ao Oscar 2011, breve mais informações. Até lá!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Como o Noite Apareceu

''Mitos e Lendas Indígenas - Como a Noite Apareceu"

Sinopse: Depois de muito procurar uma esposa, o guerreiro Abaraya casa com Yanhuri, a filha do Cobra Grande, mas seus amigos Tig-Tig e Teyuguaçu, movidos pela curiosidade, destapam um coco de tucumã, o que provoca o surgimento da noite. Assistindo a encenação, a indiazinha Potã-Mirim deixa a imaginação criar asas e transforma a realidade em fantasia, levando o espectador a uma imersão no fascinante universo mítico do índio brasileiro.



O filme também foi selecionado para abrir a II Mostra Cinematográfica do Fórum Social Mundial, em Dakar (Senegal). O filme é uma adaptação cinematográfica de uma lenda indígena, com o elenco quase todo de índios guaranis, e foi rodado na aldeia dessa tribo em Aracruz.
Após a exibição a Assistente de Produção Danny Borges participará de um bate papo e contar como foi a produção do filme. Confira mais informações do filme: http://comoanoiteapareceu.blogspot.com/


Ficha Técnica

Realização: Politeama Produções Ltda-me
 Produção: Regina Mainardi
 Diretor: Regina Mainardi
Ass. de Direção: Raphael Gasparini / João Paulo
Assistente de Produção: Danny Borges
Língua original: Guarani
Trilha sonora: Paulo Sodré
Gênero: Romance-aventura – vídeo etnográfico – ficção
Tempo de duração: 30 minutos
Ano de realização: 2009

TRAILER:




SERVIÇO:

''COMO A NOITE APARECEU''
Dia: 14/04/11 (quinta)
Hora: 20h
Local: Bar do Pantera - Campo Grande, Cariacica - ES
(R. Cel. Olimpio Cunha, em frente ao Café Praça 8, BR 262)
ENTRADA FRANCA!

A exibição é em comemoração ao Dia do Índio (19/04), que só é lembrado nas escolas e por entidades que defendem os direitos indígenas.
O Dia do índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540 de 1943, e relembra o dia, em 1940, no qual várias lideranças indígenas do continente resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México. Eles haviam boicotado os dias iniciais do evento, temendo que suas reivindicações não fossem ouvidas pelos "homens brancos". Durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América. O Brasil não aderiu imediatamente ao instituto, mas após a intervenção do Marechal Rondon apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio no dia 19 de abril.
Fonte: Wikipédia